quarta-feira, 15 de outubro de 2008

CIRCENSE

Mirar-me
no trapezista.

A experiência
não garante
perfeição
sempre.

Mirar-me
no trapezista.

Entregar-me ao risco
sem rede de proteção.

Mirar-me no trapezista:
abrir mão de tudo.

Mirar-me no trapezista:
contar com um aperto de mãos.

2 comentários:

Neki disse...

Olá amigo Lívio. Apesar de eu não saber me expressar, me atrevo a escrever. Aí vai...
"Eu já li esse poema muitas vezes. E em todas as vezes, eu percebo uma mensagem diferente.E acho isso interessante."

Lívio Soares de Medeiros disse...

Obrigado mesmo por conferir e comentar, Neki. Valeu.