Lúcia se dava bem consigo mesma. Basicamente, só não admitia mesmo uma coisa em si: a atração louca que sentia por peões de rodeio. De cultura vasta, às vezes considerava quase um vitupério o calor que tomava conta dela diante de um deles. Para as amigas, dizia com freqüência que o homem perfeito seria um peão de rodeio culto. Elas levavam na brincadeira, sem saber que Lúcia falava sério. Um dia, numa viagem a Ribeirão Preto, ela tomaria uma atitude balsâmica: deixou-se envolver e se casou com um professor – de equitação.
Um comentário:
Que pena que era professor de equitação, não?
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