quinta-feira, 28 de maio de 2015

SERVENTIA

Serve para a poesia
um amor que deu certo. 
Ou um que malogrou.

A amizade serve, 
bem como o ódio.
Servem a culinária 
ou a política.

Servem os nobres, 
servem os tolos, 
servem os cães, 
servem os risos.

O que para mim existe
existe para servir à poesia. 

Nenhum comentário: