terça-feira, 13 de janeiro de 2015

VAI UMA SALADA AÍ?

Há alguns meses, comentei por aqui a respeito de saborosa salada que comi na casa do Alcione, colega de trabalho. Foi numa festa ocorrida na casa dele, lá em Patrocínio. Na ocasião, devorei todo o rabanete que havia na salada.

Pois bem: algum tempo depois, numa festa que reuniu a equipe de trabalho, num sítio nos arredores de Patos de Minas, o Alcione e a esposa dele, a Irani, surgem na confraternização com uma tigela grande. Passei logo a imaginar (já cobiçando) o que havia na tigela: era uma salada feita de cenoura, maçã, gelo e cebola (cortada em grandes fatias).

Cortês, o Alcione disse que tentara achar rabanete para compor a salada, lembrando-se de minha atuação lá em Patrocínio. Mal provando do prato que o Alcione e a Irani haviam levado, já soube, naquele momento, que tornar-me-ia consumidor devotado da salada (o que de fato tem ocorrido).

No prato da foto, usei maçã, cenoura (crua), pepino japonês (cru), rabanete (cru), cebola (cortada em grandes fatias), sal (a gosto) e gelo (a gosto). Depois de pronta, mesmo com o gelo, deixo a salada na geladeira por uns dez minutos. No futuro, apenas a título de variação, penso em substituir a maçã por pera ou por melão. 

TRÂNSITO

O ciclista fechou o pedestre.
O pedestre xingou.

O motoqueiro fechou o ciclista.
O ciclista xingou.

O carro fechou o motoqueiro.
O motoqueiro xingou.

O caminhão fechou o carro.
O motorista xingou.

A carreta fechou o caminhão.
O motorista xingou.

A carreta articulada fechou a carreta.
O motorista xingou.

A carreta articulada fechou a carreta articulada.
Houve dois silêncios. 

RAPOSAS

Os EUA já protagonizaram genocídios em diversas ocasiões. Há sempre um pretexto, que pode ser, digamos, a paz numa determinada região do planeta. Ou a paz mundial. Não raro se portam com arautos de causas que seriam de interesse global, quando o interesse é sempre o deles. Não é exceção passarem um verniz diplomático na matança.

A Fox News dá voz ao American way of fundamentalism. Jeanine Pirro, âncora da emissora, propõe a solução após o ocorrido na França na semana passada: matar todos os islamistas. Segundo Pirro, funcionaria assim: os EUA bancariam os muçulmanos, fornecendo armas. A partir daí, os próprios muçulmanos dariam cabo do que ela chama de fanáticos do islã.

Em seu discurso, tão recheado dos clichês perigosos que a direita radical americana vê reproduzidos na Fox, Pirro, é claro, não mencionou que não haveria novidade se a solução proposta por ela fosse colocada em prática: os EUA são pródigos em financiar massacres.