domingo, 10 de agosto de 2014

DESFOLHADA

PERIGEU (2)

Segundo o Houaiss, esta é a definição de perigeu: “Ponto da órbita de um astro ou satélite em torno da Terra, no qual ele se encontra mais próximo de nosso planeta”. Hoje, a Lua estava logo ali. Eu não poderia não fotografá-la.

Eu estava às margens da BR 352; saindo de Patos de Minas, a uns cem metros depois do trevo com a BR 365, no caminho que vai para Lagoa Formosa. Dirigindo a moto, eu ia olhando para o horizonte, pois eu havia lido que a Lua, no Rio de Janeiro, nasceria às 17h40.

Tirei a foto às 18h16. Procurando pela Lua no horizonte, eu estava olhando em outra direção, mais para a minha esquerda. Quando olhei para a direita, o satélite já havia se despedido da linha do horizonte. Tivesse eu sido mais atento, pode ser que eu tivesse fotografado a Lua desde os primeiros instantes em que ela despontou.
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Ficha técnica

Câmera: Canon EOS 60D
Lente: Canon EF 100-400mm F/4.5-5.6L IS USM

Extensão focal: 400 milímetros
F/5.6
1/50
ISO 1000 

DIGRESSÕES DURANTE UM INTER x GRÊMIO

Internacional e Grêmio estão jogando (a partida está no intervalo). Felipão está no comando do Grêmio. Agora, não consigo evitar: sempre que vejo Felipão, eu me lembro dos sete a um. Esse estigma parece-me tão inabalável... A impressão que tenho é a de que ele é que vai ficar, ainda que o técnico volte a ser vitorioso.

Felipe, o “Grande”, acabou fazendo com que eu me lembrasse do Parreira. No meio do futebol, não consigo me lembrar de um sujeito tão sem carisma quanto ele. Tento levar em conta que ele era o técnico da seleção campeã da Copa 1994, mas essa estratégia não funciona. O que ficam são o ar “blasé”, a declaração de que a CBF é o Brasil que dá certo e a leitura que Parreira fez da carta da dona Lúcia. 

SÓ DEZ POR CENTO?!

Raul Seixas, em “Ouro de tolo”, canta que só usamos dez por cento de nossa capacidade mental. Essa ideia também está presente em “Lucy”, filme estrelado por Scarlett Johansson e por Morgan Freeman (o diretor é Luc Besson).

Lembro-me de ter lido, há muitos anos (talvez na Superinteressante), que essa história de usarmos apenas dez por centro do cérebro é um mito. Amy Reichelt, em breve artigo no IFLS (I Fucking Love Science), traça a origem desse mito e explica por que não há como afirmar que noventa por cento de nosso cérebro permanece inativo.